quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Sexta-feira 13





Sexta-feira 13

Senhora prateada que irradia seu brilho solitário,
Nessa melancólica sexta-feira 13.
Data profana.
Chuva fina que cai!

O céu que chora sua mágoa insana.
Em um jardim onde se planta a tristeza,
sobre o olhar de Sagitário.

Na calada da noite chuvosa,
A morte sorri de olhos fechados.
Os injustiçados!

Os chamados gatos pretos miam em confusão.
A procura de abrigo, nas gélidas e sombrias ruas,
da desilusão.

Sentimentos mortos!
Sonho com meus pecados.

Preso as correntes do destino.
Sou um servo, sem a quem servir.

Um louco libertino.
Bebo do cálice da amargura,
Nessa data obscura e sem fundamento

Sinto o arrependimento,
buscarei a seguranças da fortaleza,
de meus pensamentos.

Pois sou um apaixonado, sem a quem amar.
Um poeta em queda livre no abismo infinito.
Do sentimento chamado amor.

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