O poeta e a fada amedrontada
Chuva que cai solitária na penumbra,
da noite, os céus choram pelo sangue,
dos inocentes derramado.
Um barulho na janela.
Ela veio ate mim.
Vôo a dançar em meia,
escuridão sem fim...
Cr usou os campos de batalhas.
Dessa tola guerra humana,
a procura de uma alma desgarrada.
Pequena fada amedrontada.
Vi o medo em teu olhar.
Encolhida a chorar...
Na gaiola de ouro vejo,
suas lagrimas a derramar...
Suas asas estão feridas.
Tento ajudá-la...
Pequenina não tema, pois mau,
não te farei.
Sou apenas um velho poeta...
Um solitário sem destino.
E não tenho a maldade dos
seres humanos a me infectar...
Suas feridas foram limpas,
Sua dor logo se sarar e novamente,
apoderar voar...
O poeta e a fada amedrontada uma,
uma estranha dupla a se completar,
um fantasma aprisionado as memórias...
Um a fada a guiá-lo.
"Esse poema e parte de um conto que escrevi para uma seleção da editora Andross"
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